sábado, 18 de outubro de 2014

"A Leitura em Sua Vida" - resumo da palestra da professora Katia Velo

A professora Katia Velo teve a seu cargo a palestra "A Leitura em Sua Vida"  direcionada aos professores e pedagogos da Rede Municipal de Ensino de SJP e teve o objetivo de sensibilizar o público para o tema da FEMULI. 

A palestra teve como fio condutor compreender o processo e resgatar o prazer da leitura, pois, de acordo com Katia Velo, a leitura de um bom livro tem um efeito transformador, capaz de fazer uma revolução em nossa forma de pensar e, consequentemente, na nossa maneira de agir. A palestrante destacou que, inicialmente, ao elaborar sua apresentação, havia seguido pesquisas de estudiosos sobre a importância de ler, fez levantamentos empíricos, técnicas de leituras, etc. No entanto, após estes levantamentos, Katia Velo sentiu que não conseguiria sensibilizar a plateia para o principal foco do tema da FEMULI "A Leitura em Sua Vida."Após refletir, mudou radicalmente sua pesquisa e definiu sua palestra pontuando quatro pilares: A IMAGEM EM NOSSAS VIDAS; A NOSSA VONTADE E NECESSIDADE DE OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS; A NOSSA NECESSIDADE DE REGISTRAR HISTÓRIAS e A LEITURA EM NOSSAS VIDAS, ou seja, demonstrando que há uma trajetória até chegarmos ao ato da leitura, que segundo ela é ver, contar, registrar e ler. 

Na primeira etapa, "A IMAGEM EM NOSSAS VIDAS", a abordagem foi sobre a influência, a qualidade e quantidade de imagens que envolvem a nossa percepção de mundo e de nós mesmos. A palestrante abordou temas relacionados à história da Arte, fotografia, pintura, escultura, cinema, TV e a internet. "Ler é interpretar o mundo através da alma. Ler é viver. Ler é compreender as letras, o comportamento humano, o desenvolvimento científico, a Arte", ressaltou. No tema, "A NOSSA VONTADE E NECESSIDADE DE OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS", foi apontado como a mais difundida forma de transmitir cultura e trocar conhecimento e informação. Em seguida, passou para "A NOSSA NECESSIDADE DE REGISTRAR HISTÓRIAS", onde por meio de uma breve linha do tempo dos hieróglifos, a escrita no oriente, a criação da prensa de Gutenberg, a proliferação dos livros impressos e a era digital, Katia demarcou aspectos importantes tanto de livros publicados, quanto dos livros cujo destino foi à destruição. Em "A LEITURA EM NOSSAS VIDAS", exemplificou sobre a magia que acontece no momento da alfabetização, os livros que marcaram nossas vidas, como ser um bom leitor e as vantagens de tornar a leitura um hábito, entre elas, a ampliação do conhecimento geral; a estimulação da criatividade; a capacidade de emocionar e causar impacto, além de desenvolver o senso crítico. 

O foco central da palestra foi estimular a busca dos sentimentos mais profundos e íntimos que movem as pessoas a lerem um livro, e este momento pode ter um papel fundamental na vida das pessoas. "O que sabemos nos forma, mas o que desejamos saber, nos transforma", proferiu Katia Velo. Finalizando, Katia lançou um questionamento, fazendo uma pequena interferência ao próprio tema da palestra "Há leitura em sua vida?". O público presente aplaudiu e demonstrou interesse em um breve bate-papo. "Neste momento, sinto que toda a frustração inicial da pesquisa e o árduo trabalho foram recompensados. Estes momentos são fundamentais para nós educadores, pois indubitavelmente há uma troca que só ocorre neste momento, onde a presença física é insubstituível". Declarou Katia Velo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Lançamento de Garotas, amores e fantasias

O livro foi lançado no evento "Amores e Fantasias" 




O Evento abrange:
ARTES PLÁSTICAS 
Participam da exposição os artistas: Clarice Barbosa e Fernando Rosa, Ana Carolina Zanotti,Carlos Zemek, Celia Dunker, Elieder Corrêa da Silva, Izabel Silva, M. Mafra Souza, Maria Isabel, Marlene de Oliveira, Salete de Lima, Valéria Sípoli e Vanice Ferreira. 
Da Argentina: Claudia Agustí e Ilia Ruiz, Valéria Sípoli. 

POESIA: 
Eduardo Bettega, Jocelino Freitas, Willians Mendonça. 




A cupa é das estrelas ou a culpa é a ignorância? - Crônica de Isabel Furini

O filósofo Platão dizia que a ignorância é o pior mal que existe. Na filosofia platônica é idealizado um tríptico: o Amor, a Verdade e a Beleza. Para vivenciar esse ideal é necessário ter sabedoria, ou ao menos discernimento.

Pois bem, discernimento é também um "dom". Um dom que algumas pessoas não receberam ao nascer, ou não conquistaram.

Vejamos o caso do livro "A Culpa é das Estrelas" que emocionou milhões de adolescentes no mundo inteiro (e outros não tão jovens). O livro conta a histórica de amor de Hazel Grace e Augustos. Minha surpresa foi que nessa história de amor os jovens protagonistas estão doentes e participam de um grupo de terapia, por isso foi difícil entender como adolescentes de 12 anos, por exemplo, escolhem esse livro.

Uma mãe comentou que a filha tem 12 anos e na sala de aula todas as colegas já leram o livro. A filha também adorou e indica para suas amigas. Ou seja, o livro não é imposto pelo professor, são as alunas que escolhem essa narrativa. Por que? Para responder essa pergunta precisaríamos da opinião de psicólogos, pedagogos e antropólogos. Por que um assunto tão difícil para a vida humana como o câncer é o tema de um livro amado pelos adolescentes?

Como inquiria Jung, será que a sociedade contemporânea só está ocupada em fabricar objetos sofisticados, mas lá, no profundo da psique os medos permanecem escondidos e acaçapados?

Quando comecei a ler o livro fiquei chocada porque esperava um livro leve para adolescentes, e o assunto de "A Culpa é das estrelas" de John Green não é só o amor, mas também o sofrimento dos jovens com uma grave doença.

Como um adolescente de 12, 13 ou 15 anos se sente atraído por uma leitura com personagens com uma doença que assusta até aos adultos? Os personagens estão muito distantes do poderoso Harry Potter.

Um fato relacionado com o livro chamou minha atenção e deu origem a este texto. O livro não agradou as mães, e uma mãe pediu para a escola pública onde o filho estuda, em Riverside, Califórnia, retirar "A culpa é das estrelas" da biblioteca, por achar a leitura dessa obra é inapropriada para crianças de 11 a 13 anos .
A reclamação é que a história tem sexo e câncer... E a vida também, pode ser a resposta.

Voltamos então, ao primeiro parágrafo, a ignorância da qual falava Platão... não podemos fechar os olhos à essa realidade. O mundo atual é de luta e competitividade, tem doenças incuráveis e miséria, adolescentes percebem que devem se adaptar a um mundo com problemas. Alguns falam que o mundo está doente, ou seja, o mundo ideal das redes sociais com pessoas que postam fotos aprimoradas no photoshop, e falam que são incapazes de odiar e que o mundo é alegria e felicidade, não engana nem as crianças que estão entrando na adolescência.

E a ignorância dessa mãe americana é pensar que pelo fato de ter conseguido retirar o livro "A culpa é das estrelas" da prateleira de uma biblioteca de escola pública "as crianças de 11 a 13 anos" não vão ler essa obra. Ao contrário! Elas vão procurar o livro, pedir emprestado, ir na casa do amigo para ler, procurar em outras bibliotecas... com certeza ficarão com curiosidade e procurarão uma maneira de ler esse livro.

Proibir um livro ou um filme é a melhor maneira de fazer o livro e filme mais desejado.

A essência da alma adolescente é transgredir.

Ler um livro pode até ser chato, mas ler um livro proibido parece uma provocação. Desperta o interesse.

Seria mais inteligente em vez de proibir a leitura de um livro, perguntar a causa que faz esse livro tão desejado. Quando um livro que se torna best seller geralmente é criticado por não ter qualidade literária, mas se atinge a alma das pessoas é porque pode conter alguma mensagem que esses leitores querem ouvir.

Texto de Isabel Furini - escritora e poeta premiada.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Lista dos vencedores do II FESTCINE de PInhais

Foram inscritas 60 obras e selecionadas 21.

A vice-prefeita de Pinhais, Marli Paulino, afirmou que é preciso valorizar sempre as iniciativas locais de cultura e entretenimento. "Ser premiado, neste evento já consagrado, é motivo de muito orgulho para os participantes e se torna um apoio importante para a realização de novas obras”.

Direção ficção: Tesouro – Carla Pioli e Willy Schumann
Willy Schumann é jornalista formado pela Universidade Tuiuti do Paraná. Willy é colaborador de vários jornais, sites e revistas do país, entre eles a revista Bem Público e o portal Observatório de Imprensa. Willy também é assessor de imprensa e produtor de cinema e vídeo.



Longa Metragem: Os caçadores de Espécies e o Símbolo Secreto - Nicolas Maftum, Guata Maftum e Ruisdael Marques

Roteiro Documentário: Um só mundo – Adriana Czelusniak

Roteiro ficção: Radinho de pilha – Roberto Carlos de Oliveira

Desenho de som (ficção): A parede – Demian Garcia e Jean Gabriell

Fotografia (ficção): Tesouro – Maurício Baggio

Direção Documentário: Cidade Sorriso – Rodrigo “Cavalheiro” dos Santos Estorillo e Carlos “Caê” Kokubo

Melhor ator: Tuareg – Paulo Blitos por “Tuareg”

Melhor atriz (Ficção): Radinho de Pilha – Rosana Stavis por “Maria”

Filme Documentário: Cidade Sorriso

Filme ficção:Burnout

sábado, 19 de abril de 2014

13 LINHAS ATRIBUÍDAS AO ESCRITOR GARCÍA MÁRQUEZ



Positivismo é algo muito interessante – ajuda as pessoas a ter alegria e a observar o mundo com a cor da esperança, mas, quando frases positivas são atribuídas a personalidades do mundo das letras, surge a dúvida sobre a autoria. O nome de García Márquez aparece em dois textos positivos que estão sendo publicados nos blogues e sites. As pessoas gostam das ideias e compartilham nas redes sociais.

O primeiro é postado na internet como Carta de despedida, e muitos internautas aconselham ler, reler e seguir, acreditando que García Márquez escreveu essa página como legado para a humanidade, há alguns anos, quando estava com câncer. O fato irritou o autor de Cem Anos de Solidão. Ele disse: “Lo que me puede matar es que alguien crea que escribí una cosa tan cursi". O verdadeiro título desse texto é Marionete, e parece que a autoria é do ventríloquo Johnny Welch.

Com a morte de García Márquez, pulula na internet outro texto com mensagens lindas, mas sem o estilo literário que caracteriza esse autor. Custa acreditar que alguém capaz de escrever O Amor nos Tempos do Cólera tenha perdido sua arte e escrito "13 linhas para viver". Procurei na internet e encontrei poucos sites declarando que esse texto não é de García Márquez, esperamos que alguém da família, amigos ou sua agente literária se manifeste sobre o assunto.

É muito difícil que o texto seja realmente de autoria de García Márquez, e quero colocar na continuação alguns detalhes de “13 linhas” que não se alinham com a obra do grande escritor:

1) A linguagem de Garcia Márquez é metafórica. Existe poesia em seus textos. Ele era um escritor que lia e pensava como escritor – buscando a estética das frases. As "13 linhas" estão escritas em idioma coloquial;

2) As mensagens podem estar enquadradas nos textos de mente positiva, textos escritos com o objetivo de ajudar as pessoas a viver melhor, mas como já falamos, o escritor declarou que nunca escreveria um texto “cursi” como A Marionete, e nada faz pensar que tenha mudado seu pensamento e escrito "13 linhas";

3) García Márquez foi simpatizante do comunismo, muito voltado para as causas sociais e alguns dizem que era ateu. Não era um homem cuja filosofia de vida aconselharia: “Não se esforce”;

4) Em uma entrevista, García Márquez disse que um escritor não pode ler de maneira ingênua. Faz parte de sua bagagem não só ler, mas analisar os detalhes para entender como foram escritos, que técnicas o autor utilizou. Entender como um autor conseguiu estruturar um bom conto ou um romance. Compreender os mecanismos que melhoram cada frase, cada parágrafo. O texto 13 linhas está escrito de maneira ingênua, sentimental. As mensagens têm seu valor, mas não revelam a genialidade estilística do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura;

5) É difícil imaginar García Márquez fechando um texto com a frase: “Tudo o que sucede, sucede por alguma razão”. Assim, curto e grosso. Conselhos simples e estimulantes como esse eu sempre escuto da boca da cabeleireira, que além de cortar e pentear o cabelo com bom gosto, faz questão de ser conselheira sentimental gratuita. García Márquez, se pensasse desse jeito, expressaria essa ideia com linguagem literária;

6) Li as 13 linhas em espanhol e tem algumas frases mal construídas. No 11º conselho, existe uma cacofonia que faz doer a alma de qualquer poeta, escritor ou simples leitor de bom gosto. “Sempre haverá gente que te machuque, assim que o que você tem que fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem você confia duas vezes”. A sintaxe da frase está errada em português e em espanhol, García Márquez não se permitiria esse erro. Ele era perfeccionista. Na entrevista concedida ao jornalista e escritor Plinio Apuleyo de Mendoza e publicada em Com Cheiro de Goiaba, confessa que jogou fora 300 páginas de um livro porque o resultado não lhe agradou. Mas salvou o título;

7) Quero esclarecer: tenho paixão por frases positivas, mas o mundo dos livros é como uma casa. Não se janta no banheiro, nem se toma banho na cozinha. Ou seja, existe um lugar e um momento para cada coisa. Existem momentos para ler mensagens positivas e outros para ler boa literatura.

Lembro-me de que quando eu era pequena, meu pai, quando alguém cometia erros graves por falta de discernimento, sempre dizia: “No confundir aserrín com pan rayado” (Não confundir serragem com farinha de rosca). Autoajuda é baseada em mensagens, e os autores não realizam o trabalho de cinzelar o texto. Literatura é outra coisa. Literatura trabalha mensagem e texto, ideias e palavras.

Um personagem livre e singular da obra Cem Anos de Solidão é Remedios, a bela, a única que permaneceu imune à peste da companhia bananeira. Esse personagem foi citado como exemplo de mente positiva em uma palestra a que assisti há alguns anos. Na continuação um fragmento do livro que fala de Remedios, a bela, para que o leitor possa comparar com o estilo de 13 linhas e perceber a diferença de estilos:

“– Você está se sentindo mal? – perguntou a ela.
Remedios, a bela, que segurava o lençol pelo outro extremo, deu um sorriso de piedade.
– Pelo contrário. – disse. – Nunca me senti tão bem.


Acabava de dizer isso quando Fernanda sentiu que um delicado vento de luz lhe arrancava os lençóis das mãos e os estendia em toda a sua amplitude. Amaranta sentiu um temor misterioso nas rendas das suas anáguas e tratou de se agarrar no lençol para não cair, no momento em que Remedios, a bela, começava a ascender. Úrsula, já quase cega, foi a única que teve serenidade para identificar a natureza daquele vento irremediável e deixou os lençóis a mercê da luz, olhando para Remedios, a bela, que lhe dizia adeus com a mão, entre o deslumbrante bater de asas dos lençóis que subiam com ela, que abandonavam com ela o ar dos escaravelhos e das dálias.
(...) Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez – Editora Sabiá Ltda. RJ, 1969, página 212 – Tradução de Eliane Zagury.

Isabel Furini é escritora e poeta, autora de “Os Corvos de Van Gogh”.



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Em 17 de abril, morre o escritor García Márquez


Em 17 de abril, morreu García Márquez, o escritor colombiano. Fotos e frases do autor pulularam pela internet. Algumas frases são verdadeiras e outras falsamente atribuídas a ele. Muitos leitores, admiradores, escritores e homens públicos mostraram tristeza com a sua morte. Eu não fiquei triste.

Essa afirmação pode parecer de uma pessoa que não gostava de sua obra, ao contrário eu sempre admirei o grande escritor. Li várias vezes "Cem anos de Solidão. Não fiquei triste porque penso que o grande mestre da literatura tinha direito ao descanso. Seu corpo não era mais um fiel instrumento de sua alma, havia-se transformado em um instrumento mudo.

Talvez o mundo perdeu Garcia Marques quando foi diagnosticada a demência senil. Sua memória e sua capacidade de raciocínio estavam afetadas. Esse foi o grande momento de perda para o mundo. Um escritor morre quando não escreve. Essa é uma verdade que todos os escritores, reconhecidos ou anônimos sabemos. Não escrever é a verdadeira morte do escritor. Parar o coração só revela a morte física.

E ontem, 17 de abril de 2014, o coração de Garcia Márquez parou e seus pulmões deixaram de respirar, seu corpo cessou as atividades vitais como uma árvore carregada de frutos, já idosa e fragilizada, é quebrada pelo vento. O escritor descansa depois de uma vida frutífera.

Na sua obra mais reconhecida, Cem anos de solidão, memória e esquecimento fazem parte de um dos primeiros capítulos do livro, quando os habitantes de Macondo ficam com insônia e "Foi Aureliano quem concebeu a fórmula que havia de defende-los, durante vários meses, das evocações da memória. (...) Um dia, estava procurando a pequena bigorna que utilizava para laminar os metais, e não se lembrou do seu nome. Aureliano escreveu o nome num papel que pregou com cola na base da bigorninha(...) Em todas as coisas haviam escrito lembretes para memorizar os objetos e os sentimentos."

O terrível mal acaba quando Melquíades, o cigano visita a cidade. Ele abre a mala, tira uma maleta com muitos frascos e da para beber a seu amigo José Arcadio Buendía, "uma substância de cor suave, e a luz se fez na sua memória".

Garcia Márquez escreveu livros, fez cinema, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Consagrou o seu estilo, mas a crítica ficou dividida. Alguns o consideraram um escritor irregular. Sua obra completa mostra momentos de genialidade e momentos menos inspirados. Mas, os livro "Cem anos de solidão" de Garcia Márquez e "Pedro Páramo" de Juan Rulfo são considerados os melhores romances da língua hispano-americana, grandes obras do realismo mágico. Por isso a obra de Garcia Márquez não cairá no esquecimento, porque tem o sabor do trabalho realizado com os movimentos de sua alma.
Isabel Furini é escritora e poeta.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Homenageados do Concurso Poetizar o Mundo

Hoje, 10 de abril, a partir das 19 horas, no Instituto Cervantes de Curitiba, na abertura da exposição "Encantos de España", receberão Medalhas de Honra Mérito Cultural a professora e artista plástica Celia Dunker, o filósofo, professor, diretor de teatro e promotor cultural Jul Leardini, o poeta Miguel Almada da Academia Campolarguense de Poesia e o ator de teatro e TV. professor Gerson Delliano.

Eles são de áreas diferentes, mas incentivam as pessoas, promovem atividades culturais, formam novos artistas, ou seja, são batalhadores incansáveis do mundo da Arte.

Para eles, uma singela homenagem.

A professora Celia Dunker reuniu seus alunos para participar de várias exposições.
Ela, além de lecionar,  luta para que seus alunos possam crescer como artistas.


Gerson Delliano é ator de teatro e de TV., diretor de teatro, e também realiza cursos na área de teatro, incentivando os novos atores e abrindo espaços para que possam crescer.
Jul Leardini, é professor, filósofo, ator, declamador e diretor de teatro. Ele sempre lutou em prol dos artistas em diversas instituições. 


Miguel Almada, é poeta e escritor e um dos fundadores da Academia Campolarguense da Poesia.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Oficina Como Escrever um Livro no Solar do Rosário

Há anos oriento a oficina "Como Escrever e Publicar um Livro" no Solar do Rosário, em Curitiba, e tive a oportunidade de observar o interesse crescente das pessoas - muitos querem escrever e publicar  livros. Alguns sonham com o mundo literário, mas outros querem somente passar suas ideias, pensamentos e emoções para os leitores. É esse sentimento de "ser mais ser" do qual já falava o filósofo grego Platão.

Nas palavras da escritora Lygia Fagundes Telles: "O escritor escreve, tentando recompor, quem sabe, um mundo perdido, os amores perdidos, a casa perdida, o paraíso perdido. Nesse paraíso perdido está a infância."

A premiada escritora espanhola Rosa Montero em "A Louca da casa" esclarece: " Sempre pensei que a narrativa é a arte primordial dos seres humanos. Para ser, temos que nos narrar, e nessa conversa sobre nós mesmos há muitíssima conversa fiada: nós nos mentimos, nos imaginamos, nos enganamos..."

Entendemos o fato de escrever como a arte de revelar um mundo imaginário. O autor está sempre presente na sua obra, ainda que não seja de forma direta, mas suas percepções estão inseridas na construção de personagens.

Esses interessantes assuntos farão parte do curso COMO ESCREVER E PUBLICAR UM LIVRO, que ministrarei a partir de 06 de fevereiro de 2014, durante 4 meses, 5º feiras,  das 17h00 às 19h00, no Solar do Rosário, fone (41) 3225-6232.

Isabel Furini - e-mail: isabelfurini@hotmail.com


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