terça-feira, 18 de junho de 2013




O jornalista Willy Schummann lança o seu primeiro romance, "Cidade dos Monges" (Editora LivroNovo,

166 p.), e escolhe o assunto mais difícil para ser o centro de um livro ficcional nos dias atuais: o amor. Tanto se tem escrito sobre o amor desde a época do romantismo que o escritor ao escolher esse tema se arrisca a cair no piegas. Mas o livro não cai em armadilhas, pois Willy é dono das palavras. Seu trabalho de jornalista lhe proporcionou um precioso campo de experiência para a escrita. O romance avança porque o protagonista viaja, conhece locais e pessoas interessantes, além de se apaixonar por Joana, uma moça nascida em Sarajevo, mas que mora em Munich.

O protagonista vive intensamente. E vemos o mundo através de seus olhos. Esse livro é um convite a viajar, sentir e refletir. O dinamismo, o estilo rápido e a história dos locais da Europa que visitou ajudam a dar movimento à obra. A história de amor é o centro, a trama principal, mas o romance é muito mais do que isso. Fala de amor e de amizade, de vida e de morte, de fracasso e de esperança. Um livro do qual gostei e recomendo.

Na continuação, um parágrafo do capítulo "Em Munique":

"A vida pode ser maravilhosa. O tempo todo, vivemos como se caminhássemos em uma cadeia de montanhas: por um período de tempo estamos caminhando na parte superior da montanha e, logo depois, caminhamos pela parte inferior. A caminhada vai nos permitir saber o que o nosso destino nos reserva. William Shakespeare tinha razão quando afirmou: Nosso destino não está escrito nas estrelas, mas em nós mesmos".
- Dan, Dan! – repetiu Joana ao perceber que eu havia me perdido em meus pensamentos."
Resenha de Isabel Furini.

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