Fabiana Klimovicz - Foto divulgação.
No seu primeiro livro de crônicas a escritora Fabiana Klimovicz Munhoz da Rocha trabalha, como nas crônicas clássicas, o ambiente urbano, os pequenos conflitos, mal-entendidos, acontecimentos do dia a dia.
Fabiana sabe transformar pequenas coisas, problemas, fatos, em histórias simpáticas e leves. Revela o olhar do cronista, que não é um simples escriturário que faz relatórios, mas um escritor que produz textos com “algo a mais”, com a visão do engraçado, do pitoresco.
A autora, para dar mais sabor as suas crônicas, inventa palavras como “inesperei” e “maridez”. Até um dos personagens do livro, o João, muda os nomes dos colegas do escritório de arquitetura. Um deles se chama Osmar, mas o personagem crítica: Está errado, o certo seria “Osmares”.
A linguagem é clara, os parágrafos são dinâmicos, os diálogos, bem construídos, o livro em si é de leitura fácil e agradável. Fabiana cria enredos simples, mas bem montados, e os personagens parecem familiares, fazem lembrar pessoas que conhecemos.
Por exemplo, a primeira crônica começa dizendo: “Nome de escritor, Érico Lobato já tinha, só faltava o livro de sucesso”. E assim com humor leva-nos a compartilhar os sonhos do novo escritor.
Fui convidada a escrever a contracapa desse livro e aceitei imediatamente. Apesar de ser o seu primeiro livro, as crônicas de Fabiana Klimovicz constituem uma leitura que realmente entretém, diverte e ajuda a refletir sobre o diário viver, pois a vida é constituída também de pequenas coisas.
Resenha de Isabel Furini publicada no ICNews - Coluna Livros
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