quarta-feira, 27 de março de 2013

Livro "Cidade dos monges" de Willy Schumann


Em 26 de março, no Palacete dos Leões, o escritor, cineasta e jornalista Willy Schumann lançou o romance "A CIDADE DOS MONGES". Fica a pergunta: Uma viagem pode mudar uma vida?  O personagem principal do livro também é um jornalista que viaja com destino a Alemanha (viagem que realmente o autor realizou há alguns anos), com o objetivo de buscar novas possibilidades de viver a sua vida mais intensamente. E a trama adquire um sabor especial quando em Munique, a cidade dos monges, vive uma grande paixão.

Trecho da obra:
"A única coisa que eu parecia ouvir foi que um monomotor que ia do sul da Inglaterra, com destino a Paris havia desaparecido. Um dos passageiros deste avião era Glenn Miller. Estaria eu ouvindo esta informação pelo rádio? Não seria possível. Lembro-me apenas do silêncio. Mesmo com a visão embaçada, vi pelo retrovisor uma ambulância chegando. Um homem parecia sinalizar a estrada com uma lanterna. Outros dois homens passaram carregando um grande servo que parecia estar morto. Vi um grupo de paramédico se aproximar da minha janela. Um dos homens usava bigodes muito bem aparados. Queria falhar-lhes que se preocupassem com Joana e que eu estava bem, mas não conseguia expressar uma palavra que fosse. Sentia o sangue escorrer entre meus olhos. Ouvi uma voz masculina ao fundo, mas não conseguia entender o que fora falado. De novo o silêncio. Podia sentir o vento sobre o meu rosto." 

domingo, 17 de março de 2013

A Mâquina de madeira



Na segunda feira, dia 18 de março, às 19:30 horas, o escritor Miguel Sanches Neto falará sobre seu livro A MÁQUINA DE MADEIRA (Cia das Letras, 2012), no Teatro Paulo Autran, no Shopping Batel,
às 19:30. O evento faz parte do projeto Conversa Entre Amigos, criado pelo Marcelo Almeida.

A obra A MÁQUINA DE MADEIRA de Miguel Sanches Neto está baseada em um fato real. O padre Francisco João Azevedo (1814-1880) apresentou ao imperador em 1861 uma máquina de escrever que e registrava os textos, só que maneira abreviada.

O escritor Cristovão TEZZA (Gazeta do Povo, 05/02/13) afirmou: "A máquina de madeira, romance marcante de Miguel Sanches Neto, é uma bela narrativa, com um toque sombrio e melancólico, quase gótico, sobre o padre brasileiro que inventou no século 19 um protótipo de máquina de escrever."



No Portal da UFPG, lemos no texto de escrito por Marilia Woiciechowski: "O talento do escritor e a curiosidade do pesquisador registram a combinação perfeita que resulta na obra "A máquina de madeira" (Companhia das Letras), de Miguel Sanches Neto, o paranaense de Piabiru e professor da graduação e do mestrado em Letras da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).

sábado, 16 de março de 2013

VIRGINIDADE LEILOADA E LEI DE BONS COSTUMES


Você não acha interessante ver como nossa sociedade contemporânea, como o mundo mudou nas últimas décadas? Estamos acostumados a ver leilões de objetos, obras de arte como quadros e estátuas, móveis antigos, imóveis, enfim, muitas coisas terminam indo para leilão. Os famosos quadros de Bottero e as joias de alguma condessa da Europa.

 Já escutamos de pessoas que tiveram que leiloar uma mansão antiga da família herdada com dívidas. Surpreendeu em 2012 a obra "O Grito", de Edvard Munch (1863-1944), vendida por US$ 120.000.000,00 – é a pintura mais cara da história a ser vendida em um leilão.  Mas o novo milênio, que não é a beleza que os místicos da Nova Era esperavam, ainda nos reservava uma novidade: nunca havíamos escutado alguém leiloar a virgindade.

Honestamente, eu não sei se leiloar a virgindade é mesmo contra a lei.  Alguns acham que é contra “a lei dos bons costumes”, ainda que todos sabemos que “os bons costumes” muitas vezes não passam de uma imagem bonita.

Por exemplo, eu li muitas críticas na internet porque a lei promovendo “bons costumes” foi de autoria da deputada estadual Myrian Rios (RJ), uma moça bonita nos anos 70, que posou nua em fevereiro e julho de 1978 para a revista Ele & Ela, da Bloch Editores. Fotos que não serão publicadas novamente, pois o cantor Roberto Carlos comprou das editoras todos os direitos sobre as fotografias.

Bom, o mundo por um lado quer “bons costumes”, mas por outro adora o livro “Cinquenta tons de cinza”, que de bons costumes não tem nada. E fica a pergunta: será que Catarina Migliorini, 20 anos, que leiloou sua virgindade, pode ser processada por ter infringido a lei?

O leilão publicado na internet teve um lance final R$ 1,5 milhão, feito por um japonês de nome Natsu. Será que isso vai mesmo contra a “lei de bons costumes”? Ou seja, será que vender a virgindade é contra a lei dos “bons costumes” e posar nua não é contra a lei? Por que algumas revistas masculinas continuam expondo a nudez feminina.

Será que podemos imaginar uma nova época, na qual junto com leilões de quadros possamos ler editais de leilão de virgindade? Por exemplo: “Hoje serão leiloados quadros de artistas famosos e depois passaremos ao leilão da virgindade de três moças e um rapaz”. Será que essa época vai chegar mesmo?

Crônica de Isabel Furini.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Oficina Como Escrever e Publicar Livros

Iniciará amanhã, 05 de março, a partir das 19 horas, a Oficina do Escritor. Durante 4 meses, uma vez na semana, os participantes poderão analisar, refletir e debater sobre: Como Escrever e Publicar um Livro, no Solar do Rosário, Rua Duque de Caxias, 04, Centro Histórico, Curitiba.

Informações pelo fone: (41) 3225-6232.
 
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